Esta viagem foi pensada para ser daquele tipo em que a gente não muda de hotel. Fica num lugar bem situado (assinalado no mapa acima), sai para passeios de um dia e volta sempre ao mesmo lugar, sem ficar fechando e abrindo malas. Isso é mais fácil na Europa, onde as distâncias não são tão grandes como no Brasil.
Como nosso objetivo é explorar um pouco a Provence, escolhemos uma pousada (em francês, Chambre d'Hôte) na localidade de Cazan, que se prestava bem ao que queríamos. Dali dá pra ir ao Mediterrâneo (Marselha, Cassis, Bandol) em uma hora. A Apt e Fontaine de Vaucluse, ao norte, também mais ou menos nesse tempo. A Arles, cidade cheia de relíquias romanas, a leste, e a Avignon, a cidade dos Papas, também. Ou seja, estamos a uma hora, no máximo, de todos os pontos que pretendemos visitar.
Situada numa região rural, a um quilômetro, se tanto, da rodovia, a pousada é essa aí da foto. O nosso quarto é aquele da janela aberta, à esquerda, no andar superior. O silêncio é ensurdecedor. Fora o fato que, praticamente ao lado, dentro da mesma propriedade, tem um castelo construído por volta de 1600, o que adiciona charme ao lugar.
A vista da janela do quarto, iluminada pelo sol da manhã. Aquela estradinha de cascalho branco é a que leva ao mundo exterior. O lugar onde a gente descansa, numa viagem, é fundamental. Um bom banho e uma noite em cama limpa e confortável não têm preço. Embora esta pousada, com toda sua graça e conforto, não seja das mais caras: 60 euros por dia, o casal, com café da manhã. Uma suíte ampla, com um surpreendente banheiro grande e moderno (é comum os banheiros serem minúsculos e antigões).
Outro adicional que pode ser para o bem ou para o mal, nessas pousadas, é a simpatia (ou a falta de) dos proprietários, que vivem na casa. Neste caso, são simpaticíssimos e alegres, o que ajuda a estadia a ser mais tranqüila e animada.
Neste mapa mais detalhado dá pra ver que o Besc e a Cazan são próximos, mas eu fiz questão de mostrar por um outro motivo: tem as estradinhas antigas, estreitas e cheias de curvas (as linhas brancas mais finas), as estradas um pouco mais largas e retas, mas em pista única e as auto-estradas de pista dupla com várias faixas de rolamento: todas em excelente estado de conservação. Seria mais ou menos como se tivessem asfaltado a estrada antiga de Florianópolis a Lages, construída há séculos e a mantivessem aberta, junto com a BR-282, que é mais nova e depois ainda tivesse uma outra, com pedágio, mais reta e rápida. A gente tem sempre várias opções para ir de um lugar a outro.
A estradinha antiga é mais lenta, estreita e cheia de curvas mas, dependendo da região, muito mais interessante. E asfaltada, sinalizada, sem um único buraquinho. Ah, e para circular, um carrinho alugado, igual a estes que a gente tem no Brasil, mas com uma diferença fundamental: a diesel. Enquanto nos carros a álcool ou a gasolina a gente está acostumado a rodar no máximo uns 400 quilômetros com um tanque, no carrinho a diesel dá pra rodar o dobro, pelo menos.
Algumas estradas, nesta região, têm trechos cercados de plátanos, uma espécie de árvore oficial do lugar (aquela cuja folha faz parte da bandeira do Canadá). Essa estrada aí é uma daquelas intermediárias, deve ter sido construída no começo do século passado. Se quiser andar a 130km/h e chegar mais rápido, é só pegar a auto-estrada com pedágio. Se quiser passar em algum vinhedo pra provar um vinhozinho, sem pressa, pode pegar a outra, ainda mais estreita.
Na primavera, a Provence se enche de lavandas e aqueles campos azuis têm sido muito fotografado e pintado por artistas de várias épocas, escolas e nacionalidades. Abaixo, uma foto que, naturalmente, não é minha (nesta época os campos não estão azuis), pra vocês terem uma idéia da coisa. Pra ver mais fotos primaveris da rota da lavanda, na Provence, clique aqui.
Como nosso objetivo é explorar um pouco a Provence, escolhemos uma pousada (em francês, Chambre d'Hôte) na localidade de Cazan, que se prestava bem ao que queríamos. Dali dá pra ir ao Mediterrâneo (Marselha, Cassis, Bandol) em uma hora. A Apt e Fontaine de Vaucluse, ao norte, também mais ou menos nesse tempo. A Arles, cidade cheia de relíquias romanas, a leste, e a Avignon, a cidade dos Papas, também. Ou seja, estamos a uma hora, no máximo, de todos os pontos que pretendemos visitar.
Situada numa região rural, a um quilômetro, se tanto, da rodovia, a pousada é essa aí da foto. O nosso quarto é aquele da janela aberta, à esquerda, no andar superior. O silêncio é ensurdecedor. Fora o fato que, praticamente ao lado, dentro da mesma propriedade, tem um castelo construído por volta de 1600, o que adiciona charme ao lugar.
A vista da janela do quarto, iluminada pelo sol da manhã. Aquela estradinha de cascalho branco é a que leva ao mundo exterior. O lugar onde a gente descansa, numa viagem, é fundamental. Um bom banho e uma noite em cama limpa e confortável não têm preço. Embora esta pousada, com toda sua graça e conforto, não seja das mais caras: 60 euros por dia, o casal, com café da manhã. Uma suíte ampla, com um surpreendente banheiro grande e moderno (é comum os banheiros serem minúsculos e antigões).
Outro adicional que pode ser para o bem ou para o mal, nessas pousadas, é a simpatia (ou a falta de) dos proprietários, que vivem na casa. Neste caso, são simpaticíssimos e alegres, o que ajuda a estadia a ser mais tranqüila e animada.
Neste mapa mais detalhado dá pra ver que o Besc e a Cazan são próximos, mas eu fiz questão de mostrar por um outro motivo: tem as estradinhas antigas, estreitas e cheias de curvas (as linhas brancas mais finas), as estradas um pouco mais largas e retas, mas em pista única e as auto-estradas de pista dupla com várias faixas de rolamento: todas em excelente estado de conservação. Seria mais ou menos como se tivessem asfaltado a estrada antiga de Florianópolis a Lages, construída há séculos e a mantivessem aberta, junto com a BR-282, que é mais nova e depois ainda tivesse uma outra, com pedágio, mais reta e rápida. A gente tem sempre várias opções para ir de um lugar a outro.
A estradinha antiga é mais lenta, estreita e cheia de curvas mas, dependendo da região, muito mais interessante. E asfaltada, sinalizada, sem um único buraquinho. Ah, e para circular, um carrinho alugado, igual a estes que a gente tem no Brasil, mas com uma diferença fundamental: a diesel. Enquanto nos carros a álcool ou a gasolina a gente está acostumado a rodar no máximo uns 400 quilômetros com um tanque, no carrinho a diesel dá pra rodar o dobro, pelo menos.
Algumas estradas, nesta região, têm trechos cercados de plátanos, uma espécie de árvore oficial do lugar (aquela cuja folha faz parte da bandeira do Canadá). Essa estrada aí é uma daquelas intermediárias, deve ter sido construída no começo do século passado. Se quiser andar a 130km/h e chegar mais rápido, é só pegar a auto-estrada com pedágio. Se quiser passar em algum vinhedo pra provar um vinhozinho, sem pressa, pode pegar a outra, ainda mais estreita.
Na primavera, a Provence se enche de lavandas e aqueles campos azuis têm sido muito fotografado e pintado por artistas de várias épocas, escolas e nacionalidades. Abaixo, uma foto que, naturalmente, não é minha (nesta época os campos não estão azuis), pra vocês terem uma idéia da coisa. Pra ver mais fotos primaveris da rota da lavanda, na Provence, clique aqui.
Um comentário:
Oi Cesar,
Aqui é a Silvana da SEA. Estou adorando seus relatos sobre a viagem (boa vida hem?). Chego na Secretaria e acesso de imediato. Estou adorando as dicas, as coincidências (Cazan, Lambesc ...)
Esta semana estou recordando minha ida a Paris. Boa estada e passeio.
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