E o que a experiência tem ensinado é que pode ser mais legal explorar bem uma região menor ou mais delimitada do que zanzar superficialmente. Visitar dez capitais em 15 dias pode parecer fascinante à primeira vista, mas é uma total perda de tempo e dinheiro. A gente acaba não tendo tempo nem disposição para conhecer direito os lugares.
Nesta viagem, o destino é a Provence, a Província, região no sul da França cujo nome vem da época em que era uma província romana. E a proposta é ficar numa pousada bem localizada, que permita que, com passeios de um dia, se visite os pontos principais da região. Isto evita ter que mudar de hotel, fazer malas, desfazer malas, que é a parte chata e cansativa da viagem.
Chegamos à França pelo aeroporto Charles De Gaulle, nos arredores de Paris. Que tem, no próprio complexo do aeroporto, uma estação de TGV, o trem de alta velocidade (viaja a cerca de 300 km/h). Mas, é claro, o atraso no vôo fez-nos perder o único trem do começo da tarde para Aix-en-Provence. A saída foi ir até uma estação em Paris, a Gare Lion, para pegar outro TGV para lá.
As estações de trem, na Europa, são em geral muito agradáveis (civilizadas, eu diria). Terror dos não fumantes, têm bares e bistrôs que aliviam a espera pelo trem.
Não sou um bebedor inveterado ou contumaz, mas gosto de experimentar, aqui e ali, os sabores locais. E uma cervejinha é ótima companhia para um sanduíche parecido com aqueles que o Inspetor Maigret costumava mandar buscar na Brasserie Dauphine.
O TGV é um capítulo à parte. Em pouco menos de três horas se vai de Paris ao Sul da França, vendo a paisagem, sem solavancos, sem o ruído ensurdecedor dos aviões e com alguns confortos extras, como tomadas elétricas para laptops ou tocadores de DVDs, carro-restaurante e poltronas confortáveis. Se a gente não soubesse que o trem viajava a 300 km/h diria que ele estava a, no máximo, uns 200 km/h.
Manda a boa prática do turista profissional que nunca se chegue a uma cidade desconhecida à noite. Mas nem sempre é possível. Como o avião atrasou, pegamos um trem mais tarde, já estava anoitecendo quando alugamos um carro na estação TGV de Aix-en-Provence. O jeito foi dar uma passada no centro da cidade, dar uma olhada na famosa e charmosa Cours Mirabeau à noite mesmo, só para tomar um copo e comer alguma coisa antes de ir para o hotel.
A carta de vinhos tem algumas coisas meio exageradas, como esses vinhos a 295 Euros a garrafa (exageradas pra quem não é rico, mas alguns desses vinhos valem cada centavo). Mas uma taça de vinho da casa (vinho nacional, normalmente produzido ali pelos arredores) é muito satisfatória, a um preço compatível com o preço dos refrigerantes.
Eu prefiro continuar minhas descobertas cervejeiras, apurando o paladar e comprovando que, ao contrário do que, no Brasil, a Skol, a Brahma, a Antarctica e várias outras nos quiseram fazer crer durante anos, cerveja não é tudo igual nem existe só a pilsen. Tem cervejas e cervejas e uma pode ser tão diferente da outra quanto os vários tipos de vinho diferem entre si. Boa noite.
As estações de trem, na Europa, são em geral muito agradáveis (civilizadas, eu diria). Terror dos não fumantes, têm bares e bistrôs que aliviam a espera pelo trem.
Não sou um bebedor inveterado ou contumaz, mas gosto de experimentar, aqui e ali, os sabores locais. E uma cervejinha é ótima companhia para um sanduíche parecido com aqueles que o Inspetor Maigret costumava mandar buscar na Brasserie Dauphine.
O TGV é um capítulo à parte. Em pouco menos de três horas se vai de Paris ao Sul da França, vendo a paisagem, sem solavancos, sem o ruído ensurdecedor dos aviões e com alguns confortos extras, como tomadas elétricas para laptops ou tocadores de DVDs, carro-restaurante e poltronas confortáveis. Se a gente não soubesse que o trem viajava a 300 km/h diria que ele estava a, no máximo, uns 200 km/h.
Manda a boa prática do turista profissional que nunca se chegue a uma cidade desconhecida à noite. Mas nem sempre é possível. Como o avião atrasou, pegamos um trem mais tarde, já estava anoitecendo quando alugamos um carro na estação TGV de Aix-en-Provence. O jeito foi dar uma passada no centro da cidade, dar uma olhada na famosa e charmosa Cours Mirabeau à noite mesmo, só para tomar um copo e comer alguma coisa antes de ir para o hotel.
A carta de vinhos tem algumas coisas meio exageradas, como esses vinhos a 295 Euros a garrafa (exageradas pra quem não é rico, mas alguns desses vinhos valem cada centavo). Mas uma taça de vinho da casa (vinho nacional, normalmente produzido ali pelos arredores) é muito satisfatória, a um preço compatível com o preço dos refrigerantes.
Eu prefiro continuar minhas descobertas cervejeiras, apurando o paladar e comprovando que, ao contrário do que, no Brasil, a Skol, a Brahma, a Antarctica e várias outras nos quiseram fazer crer durante anos, cerveja não é tudo igual nem existe só a pilsen. Tem cervejas e cervejas e uma pode ser tão diferente da outra quanto os vários tipos de vinho diferem entre si. Boa noite.
2 comentários:
Isso tudo me lembrou uma música: "judia de mim, judiiiia".
Nossa, já vi que o povo vai viajar junto aqui pelo blog! Muito bons os primeiros relatos. Aproveitem!!!
Belos relatos de viagem. Belas fotos. A dona Lúcia tá-que-tá! Aproveitem, meus caros. Abraços, do Damião
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