sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Paris a € 10

Ao sair da Provence, aprazível e bucólico recanto de boas comidas, bebidas e paisagens iluminadas, caiu-se-me no cocoruto um problema logístico: o horário dos trens do sul da França até a estação do aeroporto Charles De Gaulle e do avião que precisamos pegar não conjuminam. A única chance de não ficar com os horários apertados e arriscados, é sair de tardezinha, dormir em algum hotel dos arredores do aeroporto e no dia seguinte, à noite, pegar o avião para sair da França. Isto nos dá um dia inteiro para gastar.

A estação do TGV de Aix é moderna (é aquele telhado metálico que aparece nessa foto aí, tirada por um satélite e disponível no Google Earth) e funcional. Dali, em poucas horas, a 300 km/h, vamos rumo norte, para a gare CDG.


O aeroporto Charles De Gaulle é enorme. Dá para viver ali um bom tempo (a história original daquele fime com o Tom Hanks, O Terminal, ocorreu neste aeroporto). Dentro do aeroporto tem uma estação ferroviária completa. Pode-se ir para qualquer parte da Europa a partir dali. Tanto em trens convencionais quanto de alta velocidade. E se pode ir a Paris com o trem suburbano, que se integra ao metrô.

Resolvemos gastar o dia dando uma volta em Paris. Não estava nos planos desta viagem perder tempo em cidades grandes. Cidade grande é cidade grande, por mais charmosa que seja. Tem que estar disposto a enfrentar.

Daí tivemos uma idéia: a gente nunca passeou de barco no Sena. O Bateau Mouche (ou outro dos tantos que existem). É um passeio barato, não demora muito tempo e dá para ver ou rever os principais pontos turísticos da cidade. Encontramos um passeio a € 10 por pessoa. Uma hora e pouco. Perfeito. Embarcamos e fomos Paris a dentro, ouvindo a voz chatinha da guia, que fazia uma narração burocrática em francês, mas se desmanchava em rapapés aos norte-americanos na narração em inglês. Não deve ser francesa.

Antes de chegar ao rio e ao barco, uma passadinha nos cartões postais que ficavam no caminho do metrô ( sim, eu sei que o metrô é subterrâneo, mas a gente subia até a superfície, nas estações, pra dar uma espiada, certo?).

Como o dia estava murrinha, nublado, cinza e frio, as fotos ficaram mezza boca. Mas foi um belo passeio. Não precisamos ficar andando, não ficamos cansados e foi curto o suficiente para podermos ir e voltar sem pressa e sem arriscar a perder o avião.

Avião pra onde? Ah, isto é história pra outro dia. Até mais.

2 comentários:

Anônimo disse...

A QUINTA FOTO DE BAIXO PARA CIMA ( UMA PONTA NO MEIO DO RIO ONDE APARECE DUAS PESSOAS SENTADAS NA BEIRADA ), FOI CENA ONTEM DA NOVELA DAS "OITO DA GROBOBO" ( PAGINA DA VIDA ), ONDE A PERSONAGEM DA FERNANDA LIMA FAZENDO GINASTICA NESTE MESMO LOCAL E O ATOR PASQUIN OBSERVANDO A DITA CUJA.

Anônimo disse...

Fiz o caminho inverso (Paris-Aix) e depois a Provence. Achei muito interessante seu blog. E pra quem compreendeu a missa em latim, admito que você é mesmo um viajante muito especial.
Amitiés,
Beto