O dever me chama. A partir de amanhã a coluna De Olho na Capital volta a ser publicada no DIARINHO e reproduzida depois no blog deolhonacapital.blogspot.com.
Antes de encerrar, deixa eu mostrar um negócio que me chamou a atenção. Olhando a foto acima dá impressão que se trata apenas de um grupo de turistas posando para fotos. Mas ao olhar melhor (na ampliação abaixo), a gente nota uma outra coisa...
São turistas japoneses normais, do tipo encontradiço em todos os destinos turísticos do mundo, só que com uma pequena diferença: a agência que organizou a viagem manda, junto, um cinegrafista profissional, com uma câmera de vídeo profissional de alta definição. Ao final da viagem, todos receberão um DVD com um documentário sobre o passeio sem imagens tremidas, nada fora de foco e tudo bem enquadrado (tá, e aí qual é a graça, se o interessante nos filmes de viagem é o toque "Bruxa de Blair"?). Mesmo assim, cada um deles tinha sua câmera pessoal, para fazer jus à fama de fotógrafos compulsivos que os turistas japoneses têm.
Fechar as malas, dar a última examinada no quarto do hotel, pra ver se não esqueceu nada. Fazer alongamento para enfrentar horas de aeroporto, avião, aeroporto, avião... munir-se de reservas extras de paciência...
A sorte é que encontrei, numa lojinha perto do hotel, exatamente o que todo viajante precisa para enfrentar vôos e aeroportos, especialmente em tempos de apagão aéreo. Para um programa de índio, nada como um legítimo cocar de penas de águia.====================
Durante alguns dias livrei-me do compromisso diário de fazer a coluna De Olho na Capital. E, para distrair os leitores, mantive, com imagens e comentários sobre viagens, este blog. Em nenhum momento disse que os passeios do Tio Cesar estavam ocorrendo agora, mas é possível que alguns leitores tenham imaginado isto. A estes devo esclarecer que as imagens e comentários que ilustraram este blog são, de fato, registros reais e originais de férias deste que vos fala. Só que não de agora. Enquanto a coluna esteve fora do ar, eu estava em Itajaí, trabalhando. E, de certa forma, viajando de novo, cada vez que tinha que escolher o que colocar no blog. Esta, aliás, é a principal função das fotos tiradas nas férias: ajudar-nos a viajar sempre que as vemos. As férias na Provence foram no ano passado e o passeio pelo Canadá foi em 2003.
Obrigado pela companhia e até amanhã.
6 comentários:
ô istepô...
eu bem que tava achando meio estranha estas férias na zoropa, ainda mais passsadno pelo canada.
Bem, até seria possível se fosse uma daquelas viagens dos nossos políticos que fazem turismo às custas dos impostos pagos pelo povão, nas quais sempre seguem uns convidados da imprensa. Mas mesmo assim tu estarias fora, só dão vaga para os chapas-branca.
Quem mandou ser independente? Tens mais é que ficar por aqui, de olho no banquete que a turma que ganhou quer fazer com os cargos no governo estadual... (cruzes, estão se acotovelando para um lugar à mesa, que gente sem modos...ou seria a fome desmedida por cargos?)
Desculpe o alongado post, mas tu poderias me responder por que um cargo numa estatal que tem muito dinheiro é considerado "filé" ?
DESCE UMA DE ORSON WELS EMMMMM!!!!
PREGA-SE UMA PEÇA EM TODOS QUE VIAJARAM NESTA VIAGEM VIRTUAL.
A ESTORIA RADIOFONICA DE ORSON PRA MIM FOI UMA DAS GRANDES SACADAS DE INTELIGENCIA CONTENPORANEA, E VOCE DEU UM BANHO UTILIZANDO A MESMA TATICA.
J.L.CIBILS
FOTOJORNALISTA
Pois eu me senti traída....Tava aqui torcendo pelas férias de vocês e acompanhando tudo com entusiasmo...A revelação foi "broxante" !!
Então imagina como eu me senti tendo que continuar por aqui, remando nas galés, durante as férias...
Prezado César
Estava eu fuçando isso aqui e me deparei com o primeiro comentário com essa imprecação "istepô" (que é bem típica da ilha, não é verdade?)
Quando criança eu costumava brincar de "camoy" que depois de grande vim a descobri que se tratava de "cowboy".
O pessoal ainda chama fusca de "fuki" e ambulância de "assandu"?
Ha, ha! ô tempo bom!
hahahahaha! Passei dois dias curtindo essas férias achando que eram em tempo real. Ainda bem que li corretamente, de cima para baixo. Se tivesse visto já no começo que era migué, talvez não “perdesse meu tempo”. Que bom que li corretamente. Parabéns!
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